Foi como ter visto Nijinski dançar, eu imagino. Arregaçar as frestas da face para toda aquela subversão! Golpe certeiro na mesmice. Foi assim: você, diante de mim.
É de se pensar como um signo pode magoar a carne. A letra, brasa dormente, enche de tristeza, surpreende e mata como fogo grego.
Em meu silêncio lento, a fúria: agora paralítica. Só a dor vazia e muda me enche a alma.