Cardio-grafia
Poemas. De todo dia.
sábado, 22 de agosto de 2009
Na boca do vento
Esse sotaque sinuoso
de vogais que correm
repetidas,
de frases
que nascem cantadas
adocica a boca ,
salga o corpo
colore a memória.
Entreter-se
O corpo dele
um playground
onde todo adulto
quer brincar
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Apetite
Quero comê-la com dentes.
A língua em brasa penetra carnes
rijas e convidativas.
No céu da boca: estrelas.
Da garganta, o murmúrio quente.
Nos lábios, absinto
sorvido sem pressa.
Iminência
E se for isso?
O paladar manchado
pelo gosto rubro do pó da estrada...
E só.
Vozes
Vento sul:
vozes maviosas
no ouvido
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