A tristeza é assim:
um porto no meio do nada,
morto.
Um aparato técnico Mengueliano.
Um tormento inquisitório.
Um flagelo lento.
Ela aparece
incômoda,
na carne nova
recém - exposta,
nas delícias de outras,
onde se perdem as horas.
O que fazer?
A escolha:
desterro auto-imposto
estrangeira em outras
terras,
me exilo de ti,
das tuas promessas
vontades e prazeres
para te fazer livre.
Mas, para sempre
na tua ausência
chorarei por ti,
Naquele porto no meio no nada,
morto.
um porto no meio do nada,
morto.
Um aparato técnico Mengueliano.
Um tormento inquisitório.
Um flagelo lento.
Ela aparece
incômoda,
na carne nova
recém - exposta,
nas delícias de outras,
onde se perdem as horas.
O que fazer?
A escolha:
desterro auto-imposto
estrangeira em outras
terras,
me exilo de ti,
das tuas promessas
vontades e prazeres
para te fazer livre.
Mas, para sempre
na tua ausência
chorarei por ti,
Naquele porto no meio no nada,
morto.
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